Pensar São José

A AEMFLO-CDL de São José convidou os vereadores para apresentar uma serie de propostas ao legislativo municipal.  Uma delas é a proposta de lei que determinaria que o vereador eleito caso assuma função no executivo, teria de renunciar ao mandato de vereador. Dessa forma o novo gestor público no executivo teria mais isenção quanto à câmara municipal e o suplente seria de fato o titular da cadeira, obtendo toda a autonomia para exercer seu mandato e fiscalizar o executivo. Os vereadores se exaltaram com a proposta, a tônica principal foi o bordão utilizado pelo vereador Neri do Amaral _ CADA MACACO NO SEU GALHO? O que isso representa? Em uma democracia as entidades legalmente constituídas não podem fazer sugestões e apontamentos ao legislativo ou ao executivo, isso é uma ofensa? Uma associação de Bairro não pode reivindicar melhorarias no Plano Diretor, pois o projeto não está circunscrito ao seu bairro? Que dirá o cidadão, a ele caberá pagar impostos e esperar que seus legi

As polêmicas sobre a gestão pública do Município de São José se somam, no entanto, as respostas seguem o padrão já massacrado da política oligárquica e do compadrio. Da agenda -Positiva? - da Câmara foram excluídos temas fundamentais para a qualidade de vida na cidade: Plano diretor, Plano de mobilidade urbana, CPI da Presidente Kennedy, Hospital do Câncer Infantil (que possui uma cessão de uso público do terreno vencida). Do lado do executivo o panorama não parece ser melhor, enquanto os municípios da região fizeram planos de refinanciamento da dívida para aumentar a arrecadação São José opta por manter uma dívida ativa enorme, sendo que os horários dessas dívidas São administrados pelos próprios procuradores.  Depois de duas promessas de Unidade de Pronto Atendimento 24 horas serem feitas e duas praças serem perdidas, em todo ou em parte, em Forquilhinhas e Barreiros, a população continuará a recorrer as emergências dos hospitais.  A transparência enunciada como meta pela