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Mostrando postagens de março, 2014

Plano Diretor rasgado

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São José possui um Plano Diretor de 1985, bastante conhecido, principalmente por parte do legislativo e do executivo municipal, que vem alterando o zoneamento constantemente por mais de vinte anos.  Até o momento não se preparou um novo documento para ser discutido com a sociedade e reger o crescimento da cidade.     As consequências são evidentes em todos os bairros, engarrafamentos, falta de creches, postos de saúde, saneamento básico, sistema de transporte público, e por aí vai.     O engraçado é que após as discussões calorosas em Florianópolis, tanto o executivo, quanto o legislativo elegeram o Plano Diretor como uma prioridade de gestão, até porque a situação atual é ilegal.     Porém já existem três projetos de lei protocolados na câmara que alteram o zoneamento, ou seja, alteram as regras de construção novamente.        Cabe ressaltar que vereadores como Geraldo e Sandra Martins já haviam se manifestado que não votariam mais a favor de alterações do Plano Direto

O Poder público de costas para a população.

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Estamos chegando ao fim de março de 2014, nos aproximando de mais uma eleição.  Contudo, os assuntos que tanto interessam a população de São José não foram respondidos devidamente.  Rombo de R$100 milhões na previdência, policlínica, terreno do hospital, e por aí vai... O executivo abre o ano com um grande concurso público, o que é visto com bons olhos pela população. Mas é difícil afirmar que os comissionados não existem em demasia na gestão municipal. A relação dos salários dos funcionários foi retirada do site de transparência do município, sendo que a mesma não contava com a lotação dos servidores, ou seja, não era possível saber onde os servidores trabalhavam. Vale lembrar que a prefeita municipal prometeu um portal transparência para o município até 29 de março de 2013 (a promessa completa um ano de aniversário). Além disso a prefeita só realizou três edições do programa "Fala São José", parece que ouvir a população não é prioridade.  A prefeita promet

Perdas de São José

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A população de São José perde. Creche e Sede da Fundação Hospitalar Oncológica Pediátrica (FHOPSC)      A prefeitura municipal paga R$4.300,00 reais por mês de aluguel em um imóvel na mesma rua onde possui um terreno de 4.200 m².          O valor anual do contrato (R$51.600,00) poderia ser usado para a construção de uma Creche, assim como de outros equipamentos para atender a população de São José.  No entanto o terreno, que fica a menos de uma quadra da creche, não está em posse do executivo municipal.      O executivo cedeu o terreno para a FHOPS (Fundação Hospitalar Oncológica Pediátrica de Santa Catarina) através da Lei Municipal, 5150/2011, sendo que a construção de um hospital Pediátrico deveria começar até o dia 30 de novembro de 2012.    A população de São José acabou ficando sem o terreno, sem o hospital e ainda paga aluguel para ter a creche.  Saiba mais:  http://goo.gl/gg5mgz  (Notícia) http://goo.gl/t5ayny   (imprensa câmara de vereadores) A Cult

Sem audiência pública, por quê?

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    A aprovação do aumento no número de vereadores comprovou que os vereadores não querem ouvir a população.  Silvy, Tetê, Geraldo.     Mesmo vereadores como  Chico Silvy   (PT), Wallace Tetê (PDT) e  Geraldo (PT),  não conseguiram explicar qual o motivo de não ouvir a população.      Geraldo afirmou que a população pode ser contra a pena de morte, porém ele não será.  Isso é motivo para não ouvir a população?  A audiência pública não irá aprovar a lei, mas daria a população o espaço de manifestação, assim como aos vereadores a oportunidade de ouvir. Talvez não houvesse vontade.       Já Chico Silvy afirmou que a população não tem compreensão sobre o tema. Será mesmo? Como afirmar isso sem convocar a população para que se manifeste sobre o tema? Wallace Tetê, afirmou não saber o motivo de não terem ocorrido audiências públicas.       O Projeto de Emenda à Lei Orgânica do município (art. 27º da Lei 2.123/90-SJ), que altera o número de vereadores é polêmico e tem um

A população quer mais seis vereadores?

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Posse dos vereadores, três já migraram do legislativo para o executivo. A baixa qualidade dos representantes é um indício da qualidade do pensamento político da sociedade. O que está por trás da mudança na câmara? Amanhã será o "grande" dia. A Câmara decidirá se aumenta o número de vereadores, dos atuais 13 para 19 representantes.    Os vereadores que encamparam essa batalha já expuseram seus motivos: maior representatividade, diminuir os custos da campanha, aumentar a pluralidade no legislativo.       Por outro lado, a AEMFLO/CDL, bancou uma campanha expondo os vereadores que são a favor do projeto de aumentar as cadeiras e os custos do aparato legislativo no município.     Na opinião da entidade, não existe infraestrutura adequada, não houve um diálogo adequado com a população no trâmite do projeto de lei e o aumento do número de vereadores vai contra a vontade popular.     Mesmo com toda a campanha é difícil compreendermos o que a população realmente pensa a