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Mostrando postagens de setembro, 2013

Vereador Fantoche?

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A questão do "mistura" entre os poderes executivo e legislativo é uma prática polêmica.  Os legisladores são eleitos com um foco.  Normalmente eles prometem dar ouvidos a população de determinados bairros, ou de determinados segmentos da sociedade e cobrar ações do executivo. Essa é a legitimidade do vereador, deputado, senador.  Quando ele passa para o executivo, significa que ele deve ser cobrado por outra pessoa.  No nosso sistema político, ele é teoricamente cobrado por um suplente, alguém do mesmo partido ou coligação que é o próximo na lista de mais votados.  Contudo as práticas em São José são de que o Vereador Eleito tem o "direito" de manter a equipe. Ou seja, os cinco assessores pagos pelo dinheiro público são do vereador eleito e não podem ser indicados pelo suplente. O que isso quer dizer?     O vereador eleito que assume o executivo se beneficia da máquina pública duas vezes, forma sua equipe no executivo e mantém sua equipe no legislativo,

Mais um Golpe nos Servidores!

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Fundo de resgate, mais um golpe vem à tona.   Vereador Fernando Anselmo, em um mês de atuação na câmara teve a coragem de levantar o "espantoso" tema da SJ Previdência na câmara com novos esclarecimentos. O Vereador analisou um pouco e viu que vários investimentos eram feitos em FUNDOS DE RESGATE, estes deveriam ficar pelo menos 2 anos aplicados, caso isso não ocorresse, na hora do resgate a corretora escolhida ( DIFERENCIAL ) multava em 15% a São José Previdência.  Os gestores aplicaram pelo menos 25 milhões neste Fundo e os resgataram antes do prazo. Num cálculo simples pelo menos 3 milhões de reais foram "entregues" a corretora.  Qual a intenção de fazer isso? Por pelo menos três vezes? Engano?  Mesmo com um ex-presidente da Autarquia na câmara (Matson Cé) o vereador se posicionou a favor dos servidores confirmando que os culpados devem ser punidos e uma nova CPI deve ser instaurada. Afirmou ainda que um antigo gestor da São José Previdência, não

Política Municipal - Um Conto Real

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Vamos contar uma história que é recorrente no nosso sistema político brasileiro.    Zé era um cara pobre, a família sempre passou por muitas dificuldades, ele teve acesso a escola pública, mas gostava muito de jogar futebol e seus pais não ligavam muito se ele estava na aula ou no campinho.      Quando ele tinha 12 anos ele já tinha vendido balas no sinal. Mas foi em época de eleição que ele recebeu o maior dinheiro que já tinha visto - R$50 reais. Ele entregou panfletos, abanou bandeiras e vestiu camiseta.  Ele não sabia muito bem do que se tratava aquilo, mas o dinheiro era bom demais.  Um dia alguém lhe falou que aquilo tudo era pro João, que era o candidato da comunidade.  Quando Zé conheceu João (O Candidato) ele ficou impressionado. João estava bem vestido, era bem tratado por todos, tinha um carrão e oferecia um baita jantar.  Na ocasião não faltava comida e bebida, bem diferente do que ocorria na casa do Zé.  Ele não teve dúvidas do que gostaria de ser quando cresce

Imobilidade de São José - Como resolver?

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Não se criam palavras e termos à toa. Se nunca tivéssemos inventado o carro e automóveis, não íamos falar de rodovias, autoestradas, estacionamentos.      Se nunca tivéssemos errado ao planejar a cidade, priorizando o carro em detrimento de outras formas de locomoção, se as cidades não tivessem crescido tanto, enfim se uma série de fatores não tivessem ocorrido nós não estaríamos falando de Mobilidade Urbana.    Se nossos políticos, de forma geral, não tivessem priorizado o pensamento eleitoral, "de quatro em quatro anos" talvez nós não tivéssemos inventado a expressão "Mobilidade Urbana".    Renato Hinning parece estar sendo o grande entusiasta de uma mudança difícil, que é o planejamento de longo prazo e integrado da região metropolitana, algo que esperamos que seja continuado pelo vereador eleito Clonny Capistrano, atual Secretário de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis. Isso é necessário para que possamos superar o atraso de planejamento e aç

Cidadania de segunda mão

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por  Celso Vicenzi* Incorporamos o fracasso. Séculos de maus-tratos à população dão-nos a sensação de que as conquistas no cotidiano de outras populações, sobretudo na Europa, mas também em outros continentes, estão fora do alcance dos brasileiros. Aceitamos uma cidadania capenga, desfigurada, de segunda mão. Em Florianópolis, uma ilha com três pontes e uma quarta sendo anunciada, com crônicos problemas de mobilidade urbana, soa estranho cada vez que alguns especialistas – brasileiros ou estrangeiros – sugerem soluções combinadas de transporte rodoviário, marítimo e ferroviário – sobretudo este último. Não é diferente em outras médias ou grandes cidades, descontadas as características individuais. Cada vez que se propõe o uso de trens elétricos de superfície ou veículos em trilhos ou monotrilhos, há uma sensação de espanto no ar. “Isso é irreal”, ouve-se, com muita frequência, de uma população acostumada a tantas deficiências. “É muito caro”, logo antecipam autoridades ignorant

A Pressa é inimiga da População!

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     Agora que se descobriu que a concessão de transporte coletivo em São José está irregular, parece que precisamos resolver o problema para ontem! No entanto ela está irregular há pelo menos 5 (cinco) anos.       Mesmo assim o Vereador Neri do Amaral, sobe a tribuna constantemente para reiterar a necessidade de se fazer uma licitação com urgência, colocando a disposição uma comissão que será encabeçada pelo próprio, junto com o Vereador Sanderson de Jesus e representantes das categorias (empresas e trabalhadores).     Só que a lei 4.609 de 2008 previa que, além da licitação, deveria ser instalado um Conselho Municipal de Transporte, o qual na lei já está defasado pois possui apenas uma cadeira para associação de moradores, além de contar com um número ímpar, o que não está de acordo com a atuação de conselhos consolidados, que possuem representação paritária (sociedade civil e poder público). Fora isso não está de acordo com a lei que Institui as diretrizes da Política Naciona