Pensar São José

Por: Fábio Bispo Falsas promessas e ameaça das empresas colocam cidadão no meio de um sistema de transporte que além de caro é ineficiente Em 2008 município renovou concessão sem licitação Em abril de 2011, há quatro anos, o Ministério Público de Santa Catarina recomendou nova licitação para o transporte coletivo de São José, que opera de forma irregular.  Mas isso não aconteceu e o município da Grande Florianópolis continua tendo um dos piores sistemas municipais de transporte.  Se não bastasse o descaso e a precariedade das linhas, que não atendem a demanda do município, a partir desta segunda-feira (26/04) a tarifa sofreu reajuste na casa dos 35%, ficando até R$ 0,80 mais cara em algumas regiões. Em fevereiro deste ano, o vice-prefeito José Natal Pereira (PSDB) chegou a afirmar à diretoria executiva da AEMFLO e CDL-SJ que implantaria tarifa única , o que também não aconteceu. O reajuste não passou pela Câmara de Vereadores, como determina a Lei Orgânica do municíp

Após pelo menos sete anos, uma decisão do Tribunal de Contas CITOU os Responsáveis por grande parte das perdas da São José Previdência principalmente nos períodos até 2008.  A Corte estipulou o prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento da deliberação, para que os responsáveis apresentem defesa ou recolham as quantias devidas, acerca de irregularidades cometidas. Três ex-presidentes da Autarquia São José Previdência foram citados. EDILSON ALZEMIRO VIEIRA (atual primeiro suplente de vereador pelo PR), R$ 2.076.880,47 por compra de ativos com preços incompatíveis com os praticados no mercado financeiro, ocasionando perda financeira. SÍLVIO MANOEL DA SILVA , R$ 2.646.488,76  por compra de ativos com preços incompatíveis com os praticados no mercado financeiro, ocasionando perda financeira. MOUGHAN LARROYD BONNASSIS , R$ 249.858,59 compra de títulos públicos do com preços incompatíveis aos praticados no mercado financeiro, ocasionando perda financeira. As per

Com seis vereadores eleitos no pleito de 2012, após sofrerem uma derrota na majoritária com o candidato Djalma Berger, o PMDB municipal, que já possui um secretário municipal, Michel Schlemper, agora está prestes a indicar mais dois cargos para o alto escalão da gestão municipal.  Os suplentes de vereador Moacir da Silva e Matson Luis Cé, provavelmente irão assumir cargos no executivo. Os alvos do partido são a secretaria da Fazenda e a Fundação de Meio Ambiente.  Assim, o partido irá contar com os já governistas na câmara Sanderson de Jesus, Neri do Amaral e Túlio Maciel e com os novos nomes que provavelmente serão Mari Vieira e Adi Xavier, visto que o suplente de vereador Fernando Anselmo se desligou do partido. O que isso representa? O partido contará com apenas dois dissidentes, Clonny Capistrano e Amauri dos Projetos, que facilmente poderão ser derrotados na câmara com os votos do vereador Geraldo Schwiech, Adriano de Britto e Telmo Vieira, que já estão votando com o go

Por: Fábio Bispo Depois de três semanas sem dar ouvidos aos trabalhadores do funcionalismo público de São José, a prefeita Adeliana Dal Pont (PSD) não conseguiu mais disfarçar que nada acontecia na cidade e abriu canal de negociação com a categoria.   Vale lembrar que a atual greve dos servidores —que atinge 80% das escolas, postos de saúde, serviço de assistência social e administração— foi deflagrada justamente pelo não cumprimento das propostas apresentadas por uma comissão em outubro de 2014, onde foram pedidas mudanças, principalmente, na educação e saúde.  Hoje (13/04), se a categoria aceitar negociar a contraproposta que deve ser apresentada pelo executivo, a greve pode chegar ao fim. A assembleia-geral está marcada para as 17h, no Clube 1º de Junho. Com centenas de servidores acampados em frente à Prefeitura de São José, dezenas de escolas fechadas, postos de saúde sem vacinas e com horários reduzidos, a prefeita Adeliana não tinha alternativa a não ser ouvir os t

Em meio a greve de servidores e a crise nos serviços públicos municipais o executivo dá mais um passo errado. Encaminha projeto de lei, que a câmara aprovou, para retirar o poder do legislativo de analisar e aprovar as revisões tarifárias no transporte coletivo de passageiros no município. Essa medida foi tomada, revogando a lei Lei nº 5.054/2011 e retornando a redação inicial da Lei nº 4.609, de 2008. Conforme análise do Observatório Social de São José o executivo ao invés de começar regularizando as concessões atuais que estão ilegais, através de licitação pública, se antecipa para permitir o reajuste de tarifa para as empresas. O sistema de transporte coletivo no município é caótico e as conexões entre as diferentes regiões do município precária, quando existe.  Mesmo assim o executivo quer simplificar o processo de reajuste de tarifas. Em uma nota duplamente errada no site da Câmara de Vereadores, é anunciado que o projeto "Restabelece prerrogativa do Poder Executivo