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Mostrando postagens de novembro, 2013

Nada é estranho para o Josefense?

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Em São José dois movimentos acontecem com força idêntica.  Os políticos não gostam da intromissão do cidadão e o cidadão não quer se intrometer na política. O fato de a cidade não ter Plano Diretor não assusta a população, mesmo que isso seja ilegal. Mesmo que isso influencie diretamente na qualidade de vida da população, através do crescimento desordenado, da construção de  prédios de 10 andares, que se somam em meio à servidões sem saneamento e casas cobertas de sombra e calor.   Por outro lado os políticos não tem a mínima vontade de começar a dialogar com a população sobre o assunto.  O fato de a cidade ter um transporte coletivo ilegal, não assusta a população. Por outro lado apenas o legislativo chamou uma audiência pública faz-de-conta, onde o interesse era muito mais de fazer pose, do que de informar a população e ouvir suas reais demandas para o problema.  O fato é que os dois temas citados fizeram bastante barulho entre a população da cidade vizinha, porém aqui

Curtas e Boas- Eleições nas Escolas e Nos Partidos

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Eleições para as Escolas. Neste dia 21 foi um dia histórico para São José. A comunidade escolar escolheram, por meio do voto, as pessoas que irão dirigir as escolas por dois anos, a partir de Janeiro de 2014. Essa não é uma receita milagrosa, mas é um bom começo.      Faz com que as pessoas que vivem o dia a dia da escola possam fazer opções e que os diretores(as) tenham um comprometimento maior com essas pessoas. Da forma anterior o comprometimento maior era com o(a) "padrinho(a)".  Os Partidos de São José vão às Urnas    O Partido dos Trabalhadores fez eleição do seu diretório municipal, agora o PMDB também fará. São os principais partidos do município. Com o tamanho os dois carregam uma série de divergências e conflitos internos.      Por um lado, o PT apoiou o governo de Djalma Berger e sua reeleição, com a pasta da Educação, inovou pouco aumentando a divergência com a ala do partido que gostaria de ter uma candidatura própria.    Já PMDB, teve candidatura d

USJ, A espera do fim?

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A USJ depois de Fernando Elias passa por sucessivas derrotas estruturais e vitórias de desempenho. Os governantes parecem que esperam ansiosamente um bom motivo para decretar o fim de uma instituição potencialmente cara e que não irá trazer votos. Ninguém quer ver o potencial de formação de pessoas e a contribuição com a gestão pública que estudantes capacitados poderiam dar ao município.  Se a USJ não consegue se integrar cada vez mais à Educação, à Administração, ao Planejamento à Contabilidade através de extensão universitária, pesquisa, ensino e estágio nos órgãos do poder público, ela é tornada cada vez mais um apêndice para o executivo. E a promessa não cumprida de uma Sede bate que nem um martelo à todo o segundo. Uma Reitoria sem autonomia administrativa, que precisa do aval da Fundação para a compra de qualquer material demonstra que a opção é pelo isolamento da USJ.  A recusa de consolidar um plano de carreira para os docentes e técnicos universitários também de

Povo? É só na eleição!

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O Projeto de Lei que instituía a tribuna popular foi levantado inicialmente por esse blog.  O Vereador Túlio Maciel gostou da ideia e anunciou no dia 11/11, segunda-feira, que o mesmo seria lido na plenária.   Contudo, na hora da sessão o mesmo solicitou que se retirasse o projeto de pauta, a justificativa era de que precisaria analisar melhor o projeto.  Na verdade a pressão foi grande dos outros vereadores, para que retirasse o projeto de lei.  Afinal, muitos vereadores não querem uma interferência direta da população nas sessões da câmara. O Projeto previa que entidades representativas do Município pudessem se cadastrar e fazer o uso da palavra na câmara, no entanto, muitos vereadores não querem dividir espaço com o povo.  A interação com a população é boa, mas só a cada quatro anos. 

A POLÊMICA DO HOSPITAL DO CÂNCER

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19/03/2011 - Ex-Prefeito Assina Projeto de Lei     Um projeto de Lei do executivo autorizou a utilização do terreno público em Areias para que uma fundação construísse um Hospital focado no tratamento do Câncer pediátrico, o projeto foi aprovado na Casa Legislativa em 2011 e previa que a Fundação deveria começar as obras em 1(um) ano, a partir da sanção da lei, não cabendo prorrogação, caso isso ocorresse a mesma poderia fazer uso do terreno por 20 anos.      Contudo, o prazo de um ano estabelecido para o início da obra venceu em novembro do ano passado e até o momento foi construído apenas um “show room” para o início dos trabalhos.  A pergunta do motivo de um Hospital precisar de um "Show room" fica no ar.     Conforme Procurador do município, Clóvis Renato Squio “O que foi feito no local até agora não é considerado o início de uma obra. Então a lei foi descumprida por parte da fundação responsável”.     Para o Vereador Sanderson de Jesus (PMDB), o prazo de um a

MAIS VEREADORES EM SÃO JOSÉ

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    Existe um projeto de lei que está tramitando na Câmara para o aumento do número de vereadores em São José de 13 para 19.       Essa é uma questão polêmica que deve contar com amplo debate popular e não deve ficar restrita as negociatas da classe política.      O art. 29 inciso quarto da constituição federal estabelece que cidades com 160 mil até 300 mil habitantes podem ter até 21 vereadores.        Ao que tudo indica, São José de fato tem um número de vereadores pequeno para os seus 210 mil habitantes, outras cidades possuem um número de habitantes por vereador bem menor que nosso município.       Biguaçu conta com 15 vereadores e 58238 habitantes (Censo IBGE 2010), já Santo Amaro da Imperatriz conta com 11 vereadores e 19 830 habitantes, conforme o mesmo censo.      A tabela abaixo mostra a que a relação de vereadores por habitante no município parece bastante alta com relação aos dois municípios citados     Seriam criados mais despesas, com mais representantes, por

ISENÇÃO PARA RENNER SE INSTALAR EM SÃO JOSÉ

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     O parecer do projeto de lei que dá isenção de impostos para a instalação do Centro de Distribuição das Lojas Renner foi aprovado em primeira votação. A empresa já começa a construir suas instalações na região de Areias, próximo ao loteamento Ana Clara.        Parece claro que as negociações entre a empresa e o governo ocorreram antes de ocorrer a devida tramitação da lei que prevê isenção de IPTU por 10 anos no município, assim como a redução ISSQN, isenção das taxas de alvará.     Sem dúvida a empresa gerará muitos empregos e pode trazer benefícios a população assim como para a cidade.  Porém a isenção de impostos é uma questão bastante delicada, pois a empresa gera impacto para o município, não apenas benefícios. Os empregados que trabalharão na empresa precisarão de transporte, saúde, educação. Como isso será fornecido?      É claro que o governo deverá fazer mais investimentos para que uma estrutura tão grande entre no município, porém a contrapartida não é tão cl

TRANSPORTE COLETIVO DÁ LUCRO?

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TRANSPORTE COLETIVO DÁ LUCRO    A População de São José em breve deverá ter acesso aos custos, receitas, linhas e quantidade de ônibus em circulação das empresas que operam no município. Dessa forma, a população poderá saber se as empresas estão tendo lucro e podem, ou não, melhorar o serviço, aumentar o número de linhas e assim por diante.     O projeto possibilitará a análise sobre a lucratividade das empresas e um controle maior do cidadão sobre o transporte coletivo, tema tão caro em momento de calamidade no que se refere a MOBILIDADE URBANA.      Como bem falou o vereador Sanderson de Jesus, por ser um serviço concedido ao particular ele deve sim prestar contas a população.       Por outro lado, de fato conforme a Lei aprovada em 2008 isso já deveria ser de posse do Executivo pois no seu Art. 3º cabe a Prefeitura Municipal de São José, através de seu Órgão Gestor, com a competência de gerenciar, planejar, controlar, fiscalizar e delegar os serviços, inclusive os terminai

Vida Pública de Altevir Schmitz

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    Altevir Schmitz era natural de Vidal Ramos. Ele foi eleito vereador de São José em 2000 com 654 votos, pelo PSDB. Em 2004 recebeu 1.784 pelo PTB, apoiando Fernando Elias. Depois das eleições, com a eleição de seu candidato, foi nomeado para a Secretaria Extraordinária de Legalização Urbana.     Em 2008, recebeu 2.126 votos, pelo PSDB, apoiando a reeleição do ex-prefeito Fernando      Elias, ele se tornou suplente de vereador. Em meio a candidatura 2008/2012 teve divergências com a vereadora titular Alini de Castro, que não teria tirado licença para ceder o mandato a ele.      Candidatou-se a vereador em 2012 pelo PSD, agora apoiando a candidata Adeliana Dal Pont e obteve 1.071 votos, tornando-se suplente.     O ex-vereador do município de de São José (SC), Altevir Schmitz (PSD), foi condenado por improbidade administrativa e em 2012 teve recurso indeferido pela 4ª Câmara de Direito Público. Segundo a ação civil pública proposta pelo Ministério Público, o político obrigara

São José, má-fé e o mico da Policlínica

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Torres erguidas, policlínica fechada Por: João Silveira     O Episódio da Parceria Público Privada(que deveria ter sido feita através de licitação, leia a lei aqui ) feito às escondidas da população josefense tornou-se um vexame que expõe a incompetência das autoridades e se soma a tantos outras histórias vergonhosas de mau trato da coisa pública.       O governo Djalma Berger cedeu à Construtora Índice uma área verde e parte de uma praça, para que a mesma construísse uma policlínica. O negócio teve aparência de legalidade, mas na verdade esconde uma negociata feita às escuras, com a cumplicidade da maioria do governo na Câmara de Vereadores que mais uma vez não defendeu a população.      O negócio premeditadamente escondeu da sociedade a entrega de uma área para uma construtora que construiu em bairro valorizadíssimo, enquanto São José recebeu uma policlínica “meia-sola”. Talvez a população não tenha sido consultada, por que não admitiria perder mais uma praça, seja po