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Mostrando postagens de abril, 2013

Cinco Absurdos de São José

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Fonte:  http://www.jbfoco.com.br/SITE/edicao_impressa.php?id=2134 EDITORIAL SJ EM FOCO.       Na rua Antônio Schroeder, a que liga a BR 101 à avenida Leoberto Leal, Barreiros, São José, foi construída uma policlínica. Até aí nada demais. Mas o absurdo foi a forma que o processo ocorreu.      No final da dita rua, havia uma ampla praça, com um ponto de táxi e o Tatu Lanches. O ex-prefeito decidiu, por livre vontade, acabar com a metade da praça e dar a uma construtora. Detalhe: não houve uma audiência pública sequer.     Simplesmente a comunidade não foi ouvida nem informada. Quando a comunidade percebeu, a construção já havia iniciado.    Pelo contrato com a prefeitura de São José, a construtora comprometeu-se em construir a dita policlínica.    Em compensação, a prefeitura doou a metade da dita praça (quer dizer, terreno público) para que a construtora fizesse dois edifícios de 14 andares cada um. Alegou-se que foi um “bom negócio”. A prefeitura não gastou um

Grande Florianópolis em Movimento?

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O que nós precisamos para nos mover?       O trânsito na região metropolitana da Grande Florianópolis já se tornou uma tragédia. Os acidentes são constantes, mas o tempo de vida que cada cidadão doa para o engarrafamento é o ponto mais mórbido da situação.        Mesmo que óbvio (talvez até para uma criança) não seria possível resolver o problema do trânsito agindo em apenas uma cidade. Sim! As pessoas moram em São José, Palhoça, Biguaçu, etc e trabalham em Florianópolis, e vice-versa. Portanto, uma ação conjunta é única forma de combater o problema da mobilidade urbana.     O Secretário de Desenvolvimento da Região Metropolitana buscou reunir os treze municípios da Grande Florianópolis para pensar soluções de mobilidade para o longo prazo, formando o Comitê de Gestão Integrada de Mobilidade Urbana da Grande Florianópolis .       O governo do estado já conta com um financiamento pré-aprovado do BNDES para melhorias na mobilidade urbana, porém o que deve ser feito?    

Alça de Contorno é solução?

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Por: Rafael Melo       Esta alça de contorno pode aliviar o trânsito por algum tempo, mas a previsão é que existe uma grande possibilidade de dobrar a quantidade de carros na vias josefenses nos próximos 10 anos.  Como não iremos dobrar a quantidade de vias, o caos é inevitável.       A única saída seria realmente "pensar São José" , como é a proposta deste blog com uma equipe interdisciplinar e criar um projeto de cidade para o futuro.      O Modal Carro como única forma de deslocamento é inviável, antiecológico, insalubre (tenho conforto imediato e ar contaminado pelo resto da vida), passaremos mais tempo dentro de um veículo que com nossa família...      O metrô de superfície seria muito bom, mas economicamente falando é pesado, além de demorar muito sua implementação. Minha sugestão é atacarmos em três frentes: Ciclovias ou Ciclofaixas, BRT (Bus Rapid Transit) e Transporte marítimo. O Custo dos três juntos seria 70% mais barato que Metrô.      Precisa

2 Milhões investidos e nenhuma previsão - Policlínica de São José

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Um ano de atraso, R$ 2 milhões investidos e nenhuma Políclínica (17 - 04 - 13) Fonte:   http://www.aemflo-cdlsj.org.br/noticias/detalhe/4770             Sem planejamento, a Policlínica de Barreiros foi embargada pela Vigilância Sanitária do Estado e, sem uso, apresenta sinais de deterioração como vidros quebrados, rachaduras na estrutura, tubulações irregulares, infiltrações na parede, além de um projeto arquitetônico que não está nos padrões de uma unidade de saúde.             A Policlínica de Barreiros  foi feita em uma parceria público-privada. No acordo feito pela administração municipal anterior, metade do espaço público foi cedido à construtora da Policlínica em troca da realização completa da obra, que não aconteceu. Porém o espaço público já foi ocupado pela empresa construtora e um edifício, em processo de finalização, foi construído.             O problema foi exposto pela prefeita de São José, Adeliana Dal Pont, em encontro com os empresários na sede da A

Beira-Mar de São José Terra de quem?

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Um conflito se armou entra a prefeitura municipal e a Polícia Rodoviária Federal na última semana. A causa foi um terreno na Avenida Beira-mar de São José que estava sendo cercado pela polícia, com o objetivo da área ser a futura sede da superintendência estadual.      Segundo o superintendente da PRF, Silvinei Vasques, o terreno foi cedido pela União para que fosse construída a sede estadual da instituição. Mas, segundo o procurador do município, Clóvis Renato, não foi feita comunicação de projeto, nem protocolado processo para início da obra. Por este motivo, ocorreu o embargo na semana passada.       O serviço foi interrompido a pedido da atual prefeita, Adeliana Dal Pont. Ela afirmou que o município tem interesse no terreno. Com o pedido, as obras pararam, mas continuaram posteriormente e nem os guardas municipais conseguiram impedir. Para resolver o impasse, a prefeita se reuniu com Silvinei Vasques, presidente da Polícia Rodoviária Federal. Eles decidiram pela suspensão t

100 Dias de Mandato

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 Fonte:  http://www.cmsj.sc.gov.br/portal/index.php?page=noticias&id=1501 Passados 100 dias desde o início de mandato, na manhã da última quinta-feira (11) a Prefeita de São José, Adeliana Dal Pont, reuniu a imprensa para apresentar quais estão sendo as prioridades de trabalho de acordo com os anseios da População Josefense. De acordo com a Prefeita, o processo de transição entre os governos foi e está sendo o maior problema nestes 100 primeiros dias: “a Cidade não conseguiria continuar da mesma maneira. As heranças do último governo nos causaram muitos transtornos”. Adeliana elencou ações que já começaram a ser realizadas destacando a área da saúde, educação e segurança. Saúde A fila para exames com 23 mil pessoas demorava cerca de quatro meses para atendimento. Esta fila está zerada.  12 novos médicos foram contratados para os postos de saúde do Município. O projeto da UPA de São José, em barreiros, terá que ser modificado por não estar de acor

O Governador Afirmou a Alça de Contorno vai sair!

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Alça de Contorno: será que agora vai? (27 - 03 - 13)   Fonte:  http://www.aemflo-cdlsj.org.br/noticias/detalhe/4740 A garantia é do chefe do poder executivo de Santa Catarina, Raimundo Colombo. O governador, em encontro com empresários, realizado na AEMFLO e CDL-SJ, no último dia 18, afirmou que o início das obras da Alça de Contorno da BR-101 será em novembro desse ano. “Isso ficou acordado por meio de assinatura de uma ata no Palácio do Planalto, em Brasília, no último dia 13, com representantes da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Enfim, eu asseguro para vocês: agora vai”, garantiu. Em Brasília, em encontro com a presidente Dilma Rouseff, deixamos claro que é impossível pensar em progresso se não começarmos as obras da Alça de Contorno da BR-101, entre outras obras essenciais”, analisou Colombo. A promessa de início das obras, até não se concretizar, será só mais um prazo de uma novela com projetos diversos, alterações, adiamentos, burocracia ambiental,

Justiça para todos?

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Cadê a Justiça para todos? Enquanto nas nações mais avançadas do mundo discute-se a influência cada vez maior dos chamados “direitos de terceira geração” - os que abrangem a solidariedade, igualdade, liberdade e participação –, no Brasil, ainda carecemos da completa universalização dos direitos fundamentais, dentre os quais o do pleno acesso do cidadão pobre à Justiça. Atualmente, mais de 70% das comarcas jurisdicionais brasileiras não têm profissionais para realizar o atendimento jurídico gratuito do cidadão que não pode pagar por um advogado. E eu pergunto: quanto custa um bom advogado? Quem vai olhar por um jovem de família pobre se for levado pela polícia? A quem recorre uma mulher sem salário que passou dez anos apanhando do marido? Para todos esses casos, a Constituição brasileira oferece uma solução: o defensor público concursado e pago pelo Estado para defender o cidadão pobre. E o Congresso aprovou, sem ressalvas, o Projeto de Lei Complementar 114/2011, que,

Televisão estragada

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Conforme análise do Observatório Social de São José em 2012, as despesas com a TV Câmara (Prime TV e Prime Produção) somaram R$ 1.665.300,00 e as despesas com propaganda e publicidade (Decisão Propaganda) R$ 1.175.664,76, totalizando R$ 2.840.964,76, que correspondem a 20,33 % dos gastos totais da Câmara Municipal de São Jose no exercício financeiro. Mesmo com todas essas despesas que deveriam proporcionar uma comunicação eficaz da câmara com a população, a transmissão caí com frequência, a divulgação das gravações é feita com edições bastante fracas e com uma demora bastante grande para disponibilização. Será que o dinheiro está sendo bem investido?