Sem Transparência, Legislativo e Executivo se esquivam da Lei.

TV CÂMARA SÃO JOSÉ CONTINUA SUSPENSA PELO TCE/SC


Enquanto o legislativo municipal de São José canaliza todas as suas forças para a construção de uma nova sede que vai custar R$ 7 milhões para o cidadão, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) deve julgar nos próximos meses outro gargalo da administração de Orvino Ávila (PSD): a TV Câmara. 

Desde agosto do ano passado, quando o TCE acatou a denuncia do Observatório Social de São José que as sessões legislativas não são mais transmitidas. Hoje o cidadão pode acompanhar as sessões posteriormente através de áudio ou youtube.
Porém a regularidade nas divulgações é variável e pode comprometer o acompanhamento dos assuntos importantes para o futuro da cidade. 

O julgamento na Corte de Contas deve acontecer em agosto. 
Em entrevista recente ao jornal Correio de Santa Catarina, Orvino disse que a confusão no edital que pretendia elevar os gastos com a TV Câmara em até R$ 1,5 milhão ao ano não é sua culpa e “quem esperou até agora pode ter a paciência de esperar mais um pouco”, como ele mesmo diz ao jornal. Paciência é o que o josefenses tem tido há tempos, inclusive.


RESISTÊNCIA PARA O CUMPRIMENTO DA LEI

A Câmara de Vereadores de São José, assim como o executivo municipal tem dificultado ao máximo o acesso à informações. 
O legislativo se serve de expediente de que as informações já estariam contempladas na transparência do poder, porém não analisa que o conteúdo e a forma são diferentes das solicitações.
Já o executivo constantemente pede prorrogação de prazo para a disponibilização de documentos, sendo que, em alguns casos assumiu a completa omissão.

Cabe lembrar que a transparência municipal consta no próprio Plano de Governo da Prefeita, no título que se refere ao combate à corrupção. 



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Juiz determina suspensão do contrato de R$9.988.306,20 para nova Câmara de Vereadores

TCE aponta responsáveis por rombo de 30 milhões na Previdência

Sandra Martins acusada de lavagem de dinheiro e a prefeitura aprova 1 milhão em comissionados