A relação complicada entre Executivo e Legislativo em São José
A história recente de São José começa a se repetir.
Em 2008, Fernando Elias (PSDB) perdeu a maioria na câmara, quase sofreu um processo de impeachment.
Em 2012 Djalma Berger (agora PMDB) não se reelegeu, a câmara se voltou contra ele.
Para governar Adeliana (PSD) contou com três vereadores eleitos na sua chapa em 2012 (Orvino, Meri Hang e Sandra Martins) e compôs com Michel (PMDB), Neri Amaral (PMDB), Sanderson de Jesus (PMDB) e Adriano de Brito (PR).
Pois parte desses vereadores pularam para a oposição, lançando o vice-prefeito como pré-candidato.
Confira os vereadores mais votados de 2012.
Em 2015, a rejeição a prefeita parece bastante grande, mas cabe ressaltar que o governo dela foi composto por parte dos vereadores e suplentes, seja assumindo secretarias, (Michel, Meri Hang, Moacir da Silva, Matson Cé), ou indicando uma série de servidores para cargos em comissão (Sanderson, Neri Amaral, Túlio Maciel, Adriano de Brito).
Se a gestão foi ruim, o eleitor precisa se atentar aos vereadores, tanto quanto ao executivo, porque feliz, ou infelizmente, eles tem uma grande interferência na execução das políticas públicas.
Seria bom que o eleitor não sentisse que votou errado toda vez ao término dos quatro anos.
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| Relação complicada entre Executivo e Legislativo se repete |
Não conseguiu dialogar com o poder legislativo, ou os legisladores não se satisfizeram com os seus termos.
O ex-prefeito não se reelegeu, na verdade ficou em quarto colocado, atrás de Djalma Berger (PSB), Adeliana (PMDB), Cirio (PT). Sua candidata a vice à época foi a atual vereadora Sandra Martins (PSDB), relembre os vereadores mais votados neste ano.
VEREADOR
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VOTOS
|
(%
votos válidos)
|
3954
|
3,71
|
|
3122
|
2,93
|
|
3056
|
2,87
|
|
2870
|
2,7
|
|
2652
|
2,49
|
|
2233
|
2,1
|
|
2214
|
2,08
|
|
2141
|
2,01
|
|
2045
|
1,92
|
|
1953
|
1,83
|
|
1741
|
1,64
|
|
1397
|
1,31
|
|
1118
|
1,05
|
|
2385
|
2,24
|
|
2185
|
2,05
|
|
2130
|
2
|
|
2126
|
2
|
|
2051
|
1,93
|
|
1906
|
1,79
|
|
1770
|
1,66
|
|
Nesse caso, pesou o fato de que o candidato foi empurrado pelo diretório estadual, o que jogou muitos vereadores contra o prefeito que tentava reeleição no novo partido.
Com o racha do PMDB e o apoio do governo do Estado a candidata Adeliana (PSD), que se elegeu com uma plataforma simples (Cuidar de São José), focando especialmente na saúde.Como Adeliana governou?
Para governar Adeliana (PSD) contou com três vereadores eleitos na sua chapa em 2012 (Orvino, Meri Hang e Sandra Martins) e compôs com Michel (PMDB), Neri Amaral (PMDB), Sanderson de Jesus (PMDB) e Adriano de Brito (PR). Essa foi a maioria que ela formou, mas a realidade mostrou que ela era bem instável.
Pois parte desses vereadores pularam para a oposição, lançando o vice-prefeito como pré-candidato.
Confira os vereadores mais votados de 2012.
|
CANDIDATO
|
PARTIDO
|
VOTOS
|
PERCENTUAL
|
|
PMDB
|
3278
|
0,0292
|
|
|
PMDB
|
3237
|
0,0288
|
|
|
PMDB
|
3000
|
0,0267
|
|
|
PMDB
|
2928
|
0,0261
|
|
|
PMDB
|
2643
|
0,0235
|
|
|
PMDB
|
2547
|
0,0227
|
|
|
PMDB
|
2502
|
0,0223
|
|
|
PSDB
|
2499
|
0,0223
|
|
|
PSD
|
2394
|
0,0213
|
|
|
PR
|
2348
|
0,0209
|
|
|
PMDB
|
2213
|
0,0197
|
|
|
PSD
|
2080
|
0,0185
|
|
|
PR
|
2004
|
0,0178
|
|
|
PMDB
|
1992
|
0,0177
|
|
|
PMDB
|
1949
|
0,0174
|
|
|
PMDB
|
1868
|
0,0166
|
|
|
PT
|
1766
|
0,0157
|
|
|
PMDB
|
1749
|
0,0156
|
|
|
PSDB
|
1669
|
0,0149
|
|
|
PSD
|
1606
|
0,0143
|
|
|
PMDB
|
1495
|
0,0133
|
|
|
PT
|
1463
|
0,013
|
|
|
PT
|
1407
|
0,0125
|
|
|
PMDB
|
1374
|
0,0122
|
|
|
PDT
|
1336
|
0,0119
|
Em 2015, a rejeição a prefeita parece bastante grande, mas cabe ressaltar que o governo dela foi composto por parte dos vereadores e suplentes, seja assumindo secretarias, (Michel, Meri Hang, Moacir da Silva, Matson Cé), ou indicando uma série de servidores para cargos em comissão (Sanderson, Neri Amaral, Túlio Maciel, Adriano de Brito).
O que isso quer dizer?
Se a gestão foi ruim, o eleitor precisa se atentar aos vereadores, tanto quanto ao executivo, porque feliz, ou infelizmente, eles tem uma grande interferência na execução das políticas públicas.
Seria bom que o eleitor não sentisse que votou errado toda vez ao término dos quatro anos.
Para isso, é necessário prestar atenção no poder legislativo. Ou seja, nos candidatos a vereador.
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