Situação do Transporte é Discutida em São José

Fonte: http://www.cmsj.sc.gov.br/portal/index.php?page=noticias&id=1469

Frotas antigas, falta de linhas, abrigos de passageiros, preço alto das passagens, extensão de linhas, concessão, licitação. Estes foram alguns dos temas relacionados ao Transporte Coletivo de São José discutidos pelos vereadores na Sessão Ordinária da última quarta-feira (27) na Câmara Municipal de São José.

Durante o expediente o Vereador Clonny Capistrano (PMDB) falou da falta de condições dos Transportes Coletivos que prestam serviços em São José e a necessidade de cobrar o que prevê as concessões, além da questão da renovação da frota: “é preciso entender que o município cresceu, temos o Loteamento Ana Clara como exemplo, que não passa ônibus no local”.

Clonny cobrou mais fiscalização, ônibus confortáveis, novas linhas para atender os novos bairros, pois não possuem linhas suficientes, além da questão do deslocamento dentro do município que é bem complicado. “A questão dos pontos de ônibus é outra situação a ser discutida. Recentemente a Prefeitura colocou alguns novos abrigos de passageiros, mas ainda falta muita coisa. Gostaria de saber de quem é esta responsabilidade?”. 

De acordo com o Vereador Geraldo Swiech (PT) São José é o município central da região da Grande Florianópolis. “Existem muitas linhas que não passam pelo poder público municipal e sim pelo DETER, pois são linhas estaduais. Outras linhas dependem somente de Florianópolis e passam por São José, além de outras situações. Acredito que seria interessante fazer um requerimento solicitando informações do que existe em termos de concessão do poder público municipal e que este se empenhe para estabelecer uma política de transporte coletivo interbairros facilitando assim o descolamento e o processo econômico dentro do município”.

Existem quatro empresas de ônibus que prestam serviços em São José: Santa Terezinha, Estrela, Jotur, Biguaçu, e que empregam aproximadamente três mil pessoas. Para o Vereador Neri Amaral (PMDB) as passagens estão completamente fora da realidade, ou seja, muito caras. “Acho que o poder público precisa intervir nesta situação, beneficiando o município. Acredito que o melhor caminho seja a licitação das linhas que atendem São José para regularizar a concessão”. 

O Vereador Michel Schlemper (PMDB) informou que a justiça já determinou que fosse realizada a licitação e a concessão do Transporte Coletivo de São José. “No ano passado a Prefeitura já havia realizado alguns estudos juntamente com a Procuradoria Municipal e Secretarias competentes e acredito que tão logo termine este estudo deverá ser realizado o novo processo de concessão e a Câmara Municipal terá a oportunidade de estar presente e acompanhando e consequentemente levar respostas à comunidade que nos cobram a extensão de linhas, melhorias dos ônibus”.

Nas explicações pessoais o Presidente e Vereador Sanderson de Jesus (PMDB) destacou que São José não possui Transporte Coletivo municipal, tendo apenas algumas linhas que atendem a cidade, “Pela situação que se encontra acredito que não exista uma concessão e sim autorizações que foram discutidas na justiça e que carecem de uma regulamentação por parte do poder executivo”.

Sanderson também enfatizou que a cidade está crescendo e se desenvolvendo com novos loteamentos e novos moradores que estão vindo para São José. “Mesmo com todo este cenário não temos uma extensão de uma linha, não temos uma linha nova, não temos atendimento especifico para determinadas regiões a exemplo dos polos universitários e empresas que estão em São José e que possuem fluxos maiores em determinados horários”.

O Presidente do Legislativo Josefense afirmou que São José carece de uma intervenção urgente com ação efetivas. “No Governo passado já foram dados os primeiros passos com encaminhamentos para regularização na justiça, no que se refere a auditorias e encaminhamentos de ordem legal. Este Governo precisa dar os próximos passos. Fazer o que é necessário. Transporte Coletivo é uma obrigação do poder público, que precisa viabilizar, instituir, fiscalizar e organizar, além de cobrar das empresas”, finalizou Sanderson de Jesus.

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