Reconsiderações e nova análise sobre o processo eleitoral SJ.


Reconsiderações e nova análise sobre o processo eleitoral SJ.

Acho que a repercussão de uma primeira análise foi interessante, principalmente no Facebook e no retorno de um dos candidatos, Rafael Melo.

Afirmo que enviei o link com o texto para todos os quatro candidatos, Jornais de SJ (Oi São José e o Metropolitano), sendo que até o momento apenas o candidato do PSOL se manifestou e ainda se dispôs a fazer a sua análise do processo eleitoral de SJ.

Isso me parece bastante saudável e eu encorajo outras pessoas a fazerem o mesmo, eu postarei aqui e todos poderemos fazer um melhor uso do voto, assim como compartilhar essas informações, que por algum motivo escapam aos grandes meios de comunicação.

Agradeço a contribuição do Luciano Michelan, que me corrigiu, São José possui 210 mil habitantes, porém o critério para haver segundo turno é o número de eleitores. Não ultrapassamos a marca de 200 mil, portanto não haverá segundo turno, como eu havia informado erroneamente.

O espaço continuará aberto para outras lideranças partidárias para se manifestarem. Pois isso dará a nós eleitores mais subsídios para decidir nosso voto. 

Agradeço ainda a todos que compartilharam o link no Facebook(Diego Stecanela, Ricardo Pazzotti, Roger Andreani, Elisa Tonon, Luciano Campos, desculpem se esqueci alguém...), essa parece ser uma excelente forma de tornar pública informações e idéias, principalmente em um momento de decidir e pensar o futuro da nossa cidade.

Segue a análise do Candidato Rafael Melo – PSOL- 50.
Análise do processo eleitoral.
Nestas eleições o que estão em jogo são elementos muito maiores que a própria Prefeitura. É o rompimento da tríplice aliança em âmbito estadual.  Raimundo Colombo quer se reeleger, enquanto o PMDB quer reassumir o Governo do Estado com os personagens Pinho Moreira e Dário Berger (Que não abre mão de disputar o pleito mesmo que tenha mudar de partido).

Então a polarização entre o 55 e o 15 tomou conta do estado com quantias milionárias. Raros são as terceiras vias como Florianópolis com o PC do B.

Em São José, Adeliana e Djalma somam quantias em torno de 7 milhões declarados... O Criança Esperança em nível nacional, com todo apelo midiático, com participação de empresas e show com artistas do momento arrecadou pouco mais de 10milhões. Os dois candidatos de São José, numa cidade com 215mil habitantes arrecadaram 7milhões...

Quem doou isso? Foi doação? Ou seja, tem um grupo empresarial que banca tudo isso. O que querem? Querem garantir sua fatia no Bolo. Terão liberdade para colocar em prática o que propõem estes dois candidatos? Não!

Como os doadores são em grande maiorias pessoas ligadas a Construção Civil, nenhum deles poderá enfrentar os reais problemas da cidade.

A Beira-mar Barreiros, ao invés de ser uma obra com função viária, vai servir para valorizar imóveis, encarecer apartamentos e ampliar a especulação imobiliária, e trancar o trânsito local e encarecer o padrão de vida. Basta ver a outra, foram apenas três vias com sentido único que não liga regiões e vias principais. Ou como aconteceu recentemente na Beira-mar do Estreito, uma obra que até os candidatos tem vergonha de anunciar. Além de piorar o trânsito local, encareceu o padrão de vida da população local.

Qualquer obra atende primeiramente o interesse privado, e depois o geral da população.

Nossa candidatura nasce desta insatisfação, não nos unimos a nenhuma força política local, pois nenhuma delas é livre para governar a Cidade.

Coordenada por Tiago Iraton, mestrando em Serviço Social da UFSC, nosso programa se baseou no estudo ou participação de uma equipe de especialistas, mestrandos, mestres e doutores em diversas áreas, com a função de preparar um plano com ampla participação popular como princípio partidário e também como pressuposto de governabilidade numa câmara de vereadores provavelmente contrária a estas mudanças.

Outro critério foi a integralidade entre as pastas(secretarias) com políticas intersetoriais e não projetos isolados.

Com arrecadação de cerca de 4mil de nossa campanha, contra 7 milhões dos adversários, penso que na raça, no idealismo, na luta da coletividade estamos fazendo uma bela campanha. Muitos jovens vão às ruas e nas redes sociais, sem esperar um único centavo, dia após dia, pedindo votos simplesmente pelo que acreditam. Temos poucas chances, mas as temos! E nos agarraremos a elas até o fim lutando por uma outra cidade possível, necessária e urgente!
Venham para o PSOL, no Rio, Belém, e outras cidades estão trazendo a tona o idealismo e o sonho de que algo pode ser feito!

Comentários

Unknown disse…
Concordo com o candidato, pensamos individual e nunca no coletivo, tanto os candidatos quanto os eleitores só pensam em suprir suas necessidades ou onde vão ganhar mais. Pare para pensar no que melhorou ou pode melhorar para todos e não para você.

Wagner Besen

Postagens mais visitadas deste blog

Juiz determina suspensão do contrato de R$9.988.306,20 para nova Câmara de Vereadores

TCE aponta responsáveis por rombo de 30 milhões na Previdência

Sandra Martins acusada de lavagem de dinheiro e a prefeitura aprova 1 milhão em comissionados