SANTA CATARINA PAROU!
Salve Luis Henrique da Silveira, grande estrategista
político que consegue colocar no mesmo grupo Dário Berger, Cesar Souza Júnior,
Raimundo Colombo, Dilma Roussef, Angela Albino e por aí vai.
Ao mesmo tempo o Diário Catarinense apresenta um editorial intitulado “Direito de Saber” afirmando que com a Lei de Acesso à Informação e a lei da Ficha Limpa o eleitor não tem mais desculpa para fazer más escolhas.
Resumindo o grande monopólio de informação do Estado, que recebe
verbas milionárias do governo e naturalmente não se esforça nem um pouco
em denunciá-lo repassa a sua responsabilidade de informar o cidadão para o
indivíduo. A sociedade será feita de super-homens, ou não, o importante é que o
dinheiro continue fluindo.
Ada de Luca |
Fazer uma matéria investigando os impactos do Pacto (de quem com quem, é a grande pergunta) não passa pelo radar. Denunciar que os problemas na Segurança Pública (atentados esse fim de semana) foram tratados de forma amadora e despreparada, por vezes até debochada pelos governantes. Cabe lembrar que a candidata Ada de Luca, então Secretária de Segurança Pública afirmou várias vezes que não tinha “nada há declarar” enquanto os ataques eram frequentes em todo o Estado, nada disso entra é alvo de investigação, a população é que deve lembrar (ou não).
Paulo Bauer se lança como opção sendo que o seu partido
desembarcou do governo há pouco mais de um ano, e com certeza embarcará
novamente com secretarias periféricas, assim que a estratégia de LHS se
concretizar.
O Partido dos Trabalhadores esvaziou o próprio partido em
Santa Catarina, porque Brasília nem sequer queria uma candidatura própria,
queria Vignatti no lugar de Dário e estava bom, com a verba liberada por
Brasília está garantida a subserviência do Estado e eles não querem mais que
isso.
Por um acaso a convenção estadual do PT contrariou a nacional e agora faz campanha sem recursos e sem apoio de outros partidos nem do próprio maquinário federal, quanta ironia.
O que sobra para o eleitor?
Escolha ao menos candidatos confiáveis para assembleia, sem
importar sua possibilidade real de sucesso, assim como para a câmara federal.
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