Câmara e Governo de costas para a população

Os cidadãos de São José já estão cansados. Nas últimas três eleições os mandatários do executivo não conseguiram se reeleger, mesmo assim, os 'novos' governantes continuam a pisar em promessas de campanha.

Sem nenhum respeito pela população os eleitos não cumprem nem suas promessas nem suas obrigações legais.


Alguns casos ilustrativos:
  • Os vereadores eleitos Michel Schlemper e Meri Hang assumem cargo no executivo (SUSP e Secretaria de Educação), porém voltam para a câmara sempre que é necessário (aprovar projetos de lei de interesse do executivo).
  • O atual presidente da Câmara de Vereadores do município, vereador Orvino Ávila, se comprometeu com o concurso público, perante o parecer dado pelo Tribunal de Contas do Estado. Esse concurso, cabe explicar, é para que a câmara tenha um corpo técnico efetivo proporcional e legal diante dos cargos em comissão. Porém o mesmo vereador e sua mesa diretora apresentam projeto de lei Ordinária n. 12, de 05/03/2015, disponível no Sistema Legislador, propondo a criação de mais 03 cargos comissionados e 04 funções gratificadas na estrutura do Poder Legislativo. 
De todos os vereadores apenas três fazem oposição, Amauri dos Projetos, Wallace Avanir e Chico Silvy, os demais não se posicionam contra o executivo. 

Qual acordo há para que o claro descumprimento do executivo com as propostas de campanha não seja cobrado pela maioria dos vereadores? Essa é uma dúvida que permanece para a população.

Quais promessas não foram cumpridas? Para citar algumas...
Falta de transparência permite que haja funções como
"Diretor de Diretoria"
  1. Transparência, até o momento o executivo municipal não fornece uma serie de informações, inclusive sobre o pessoal, informações importantes para a população exercer a cidadania. 
  2. Sede própria da USJ, a prefeita age de forma muito parecida com o seu antecessor, o qual abertamente se posicionava como se a instituição fosse mero gasto para o município. 
  3. Gestão adequada da Saúde. A prefeita até o presente momento não conseguiu inaugurar a Policlínica de Barreiros, terminar a policlínica de Forquilhinhas e, ainda por cima, negou que o município de 220 mil pessoas tenha necessidade de uma Unidade de Pronto Atendimento para fazer atendimentos de emergência. Esse ofício vai contra uma portaria do Ministério da Saúde (PORTARIA Nº 1.601, DE 7 DE JULHO DE 2011) que afirma, dentre outras coisas, que as UPAS devem: VIII - fornecer retaguarda às urgências atendidas pela Rede de Atenção Básica;
     

E agora?

Mesmo em um cenário aparentemente triste, a partir das movimentações nas redes sociais e nas ruas, parece que a população de São José está cada vez mais atenta às políticas públicas e a ação dos agentes. 
Cabe cobrar cada vez mais os governantes e, se necessário, marcar aqueles que não merecem o voto de confiança no futuro.

Leia um pouco mais sobre a composição da câmara de São José:
http://www.pensarsaojose.com/2012/10/renovacao-na-camara.html


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