O Bolo Amargo de São José
265 anos de história e um aniversário com pouco a comemorar.
Servidores do município em Greve, por falta de diálogo e disposição do executivo.
Novo prazo para inauguração da Policlínica de Barreiros, dessa vez dia 14 de abril, o que falta? O secretário adjunto, Julio Flores falou: “é difícil te passar exatamente o que falta” em entrevista a AEMFLO/CDL-SJ.
Além disso, o executivo não se manifesta sobre questões fundamentais para o município, tais como: os principais devedores de São José, os encaminhamentos quanto ao rombo da previdência de São José, e a absurda negativa do município para receber e instalar uma Unidade de Pronto Atendimento.
E assim, caminha o município, no dia de seu aniversário, mais uma vez a gestão municipal não dá motivos para uma comemoração alegre.
Talvez seja importante relembrar alguns pontos do Plano de Governo da Gestão Adeliana-Natal:
Adeliana, Natal e Júlio Flores |
- Transformação da Universidade de São José em braço estratégico da Secretaria da Educação. A USJ terá autonomia, uma nova sede, estrutura administrativa e orçamento próprios, podendo buscar, adicionalmente, recursos junto a organismos Federais e Internacionais para financiar suas atividades, não mais dependendo integralmente dos recursos do Município.
- O plano de governo Adeliana-Natal defende a transparência da gestão pública e pretende se utilizar de ferramentas eletrônicas para facilitar o acesso do cidadão às informações da cidade.
- O combate à corrupção é um dos compromissos da gestão Adeliana-Natal com a população de São José, pois o êxito nessa luta representará mais investimentos e desenvolvimento para a cidade.
Leia o Plano de Governo, aqui!
Por quê os Servidores estão em greve?
Diante de uma pauta apresentada no ano passado, o executivo municipal não conseguiu avançar no diálogo com o sindicato, deflagrando uma nova greve geral no município.
Conforme o sindicato, a greve atinge aproximadamente 50% dos servidores e foi decidida em assembléia no dia 17/03.
A principal demanda na área da educação é a necessidade de reajuste da tabela e o pagamento do piso salarial para assistentes de sala e professores horistas. Estas duas classes recebem menos que o piso nacional R$ 1.917,20, o qual se refere à 40h semanais para formação de nível médio. A lei determina também que os Municípios não poderão fixar o vencimento inicial das Carreiras do magistério abaixo deste valor ( Art.2º § 1º).
No entanto, a principal reivindicação é um ajuste na tabela, constante no Plano de Carreira 4422/2006, o qual irá permitir que todas as classes de servidores da educação tenham um reajuste proporcional com a sua função, especialização e tempo de serviço.
Para isso o sindicato propõe uma tabela unificada para todos os servidores da educação, projeto de lei que vinha sendo trabalhado desde junho de 2014, sendo que o mesmo foi encaminhado no final de novembro de 2014 ao executivo.
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