Jaime: um cidadão.


   Estamos vivendo em sociedade, elegemos governantes, pagamos impostos, trabalhamos e consumimos.

Suficiente? Para Jaime Luiz Klein, não.
     Viver em sociedade nos dá uma série de direitos e deveres.  Para ele, exercer a cidadania é um direito e também um dever.
    Servidor Público Estadual desde 2004, se envolveu com a iniciativa do Observatório Social de São José através de reuniões que ocorriam na AEMFLO-CDL/SJ.
    O grupo se reunia há algum tempo, mas a decisão de colocar a mão na massa ainda não tinha sido tomada, por falta de um voluntário que coordenasse o trabalho.
    Com conhecimento da gestão pública e das formas de controle do gasto público, Klein decidiu tomar a dianteira nesse projeto.
   Desde o começo oficial, em 2011, muita coisa aconteceu, impediram licitação tendenciosa, trouxeram à tona diversos casos com indícios de corrupção e ineficiência na gestão pública.
   Medo de mexer com os poderes da cidade? Klein não tem, acredita que o Observatório Social não foi feito para intimidar e sim para orientar, ajudar, sendo um parceiro para o bom gestor público. 

 
“Não é questão de disputar, todos saem ganhando quando o dinheiro da população é bem investido, percebo que os Josefenses esperam isso dos políticos e gestores públicos, mesmo que em alguns casos faltem informações.”


Corrupção e ineficiência tem preço!
     É preciso lembrarmos que o dinheiro público é construído com o esforço da sociedade. Conforme levantamento da FIESP a corrupção custa para o Brasil entre R$ 41,5 e R$ 69,1 bilhões por ano, 1,38% a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB).
    Todo esse dinheiro poderia ser aplicado em educação, saúde, cultura, infraestrutura, etc.
     Infelizmente ele para na mão de poucos, que com bastante recursos  garantem a próxima eleição.
    Além da corrupção, existe também a ineficiência do governo. Esta é mais difícil de calcular, pois é gerada pela falta de conhecimento e descaso com os mecanismos da gestão pública.      Isso faz com que recursos federais aprovados sejam devolvidos, multas sejam aplicadas e assim por diante, casos recorrentes em São José.
   E é nessas deficiências da gestão pública que Klein reúne esforços para dar a sua contribuição à mudança social.
    O Observatório Social de São José se tornou um grande parceiro da população Josefense, além disso, se coloca à disposição para auxiliar executivo e legislativo.

Muito ainda pode ser feito, entre 9,57 e 15,9 milhões foram desviados pela corrupção em São José, se os percentuais da FIESP forem aplicados ao arrecadamento do Município (R$694 milhões em 2010).
    O total arrecadado pelo Fundo Municipal de Saúde foi de 20.717 milhões de reais em 2012, ou seja, o custo da corrupção concorre diretamente com o da saúde.
    Klein trabalha com essa perspectiva, de que fiscalizar e auxiliar é um ato de cidadania, os direitos estão garantidos e ele vê uma acolhida da sociedade civil cada vez maior.

“As pessoas ficam muito motivadas com a atuação do Observatório Social, pois elas percebem que o exercício da cidadania faz com que os recursos públicos sejam aplicados de forma eficiente, impactando diretamente na melhora dos serviços públicos prestados à sociedade”.

    O número de Josefenses que está se disponibilizando para ir além de votar e pagar impostos está crescendo. Isso traz a esperança de uma São José cada vez melhor para viver.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Juiz determina suspensão do contrato de R$9.988.306,20 para nova Câmara de Vereadores

TCE aponta responsáveis por rombo de 30 milhões na Previdência

Sandra Martins acusada de lavagem de dinheiro e a prefeitura aprova 1 milhão em comissionados