MOBILIDADE URBANA EM DEBATE EM SÂO JOSÉ

(24 - 07 - 13) 

Será realizada no próximo dia 20 de agosto, na CMSJ (Câmara Municipal de São José), a Audiência Pública que visa discutir o transporte público em São José. A discussão foi requerida no ofício nº 51/2013 dos vereadores Sanderson Almeci de Jesus e Neri Osvaldo do Amaral e aprovado, neste mês, na Sessão Ordinária da CMSJ do dia 3.
A população josefense, representantes das empresas prestadoras de serviços de transporte, autoridades municipais e representantes de entidades de classe são esperados na audiência que tem o objetivo de discutir e indicar procedimentos para estimular ações coordenadas e integradas para desenvolver a mobilidade urbana no município.
Problemas pontuais também serão abordados como a falta de um sistema integrado de transporte, o planejamento das linhas nos bairros e a adequação do município à Lei 12.587 / 2012, que traça os princípios da Política Nacional de Mobilidade Urbana como instrumento de desenvolvimento integração dos diferentes modos de transporte.
MOBILIDADE URBANA
Fonte:http://migre.me/fC5Q6
O descaso com a lei é percebido quando apenas 15 dos mais de cinco mil municípios brasileiros concluíram os projetos previstos na Lei da Mobilidade Urbana (12.587/12), implantada em janeiro de 2012, que estabelece que até 2015 os municípios com mais de 20 mil habitantes terão que dispor de plano de mobilidade. 
A DOENÇA DA CIDADE
O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) registrou, em abril de 2013, uma frota de 77,8 milhões de veículos, entre automóveis, caminhões, ônibus, carretas e motocicletas.  Em 2011, eram 70, 5 milhões. O aumento da frotareflete na qualidade de vida da população. Pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra que cerca de 30% dos moradores da Região Metropolitana de São Paulo, a maior do Brasil, apresenta transtornos mentais decorrentes do ritmo acelerado da cidade e do estresse causado pelo trânsito.
A ECONOMIA PERDE
Cidades de menor porte estão aumentando progressivamente a quantidade e distância dos deslocamentos e isso reflete numa queda da mobilidade urbana. Um transporte público caro e de má qualidade gera um processo de exclusão social, cujo reflexo recai sobre a lentidão das cidades deixando-as menos interessantes para investimentos por causa da redução progressiva da mobilidade.

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