Colombo - O Sábio


Por: Paulo Alceu - 06/12/2012




   

     Começa a partir de hoje uma análise dos projetos de mobilidade que estão sendo encaminhados e protocolados no governo do Estado. Não se trata da quarta via, com pontes ou túneis, mas de modais que visam as pessoas reduzindo os pneus. O que realmente se insere no contexto da mobilidade. 
      Há projetos integrados com teleféricos, barcas fazendo a travessia Ilha/Continente e ferry boats, estes sim transportando veículos, mas para estações fora do centro da cidade. É inovação. É tecnologia avançada. Aprovado, nos próximos 120 dias são abertas as licitações. Mudaria a cara da cidade e daria, inclusive, um diferencial ao turismo atendendo não só Florianópolis, mas toda a região, pois terá inicio na BR 101. 
        Mas o mais importante nisso tudo é que se trata de um empreendimento onde o governo não colocará um tostão. Serão recursos privados com direito a concessão, ou seja, a exploração dos modais, que estarão integrados também ao transporte coletivo, ciclovias, causando uma espécie de impacto urbano positivo. 
     Com certeza é uma evolução, sem entrar nos questionamentos ambientais, de contratos e negócios, mas nas opções de mobilidade ofertadas abrindo novas perspectivas de negócios, muito mais produtivas do que a construção de uma ponte. 


Comentário do Blog: Colombo, o Sábio.
      Onde estão estes projetos? Passaram por audiência pública? Quais são as considerações da população sobre o assunto? 
      No governo Colombo parece que os projetos de maior interesse da população são os menos discutidos. 
      A ponte receber dinheiro de isenção de impostos? É claro que a população vai gostar, irá também doar e colaborar com a campanha da RBS. 
     Segurança pública? Deixe os pronunciamentos para o secretário, eu não irei manchar minha imagem com isso.
      Mobilidade urbana? Encaminharei alguns projetos que todos irão adorar.
    Saúde Pública? Mande cortar o ponto e não deixem espalhar esse negócio de coleguismo sindical, não tem dinheiro e pronto.
      Educação? Não quero conversa! - Mas patrão a coisa piorou- Bom, então me prepare boas planilhas orçamentárias, iremos parcelar toda essa benfeitoria.
     Essa forma de fazer política está de acordo com a ditadura, se não a militar, aquela do poder econômico, que se reúne e decide, torcendo para que os recursos midiáticos sejam suficientes para maquiar todas essas decisões autocráticas. 
   Torço para que ele seja um sábio e tenha mais discernimento que a população, mas não acredito nisso e nem concordo com essa forma de governar.

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