A Cultura Parada
A cultura
está parada ou se movimentando?
Em São José
ela está parada.
Mais precisamente no Centro Histórico. Ela pode ser tocada, fotografada e não vai muito além disso.
Mais precisamente no Centro Histórico. Ela pode ser tocada, fotografada e não vai muito além disso.
Quer dizer
que o povo josefense pode ter um “momento cultural” visitando um local
específico, ou assistir a novela.
E as
manifestações culturais? Os artistas locais, as bandas, os grupos teatrais,
escritores?
Bom, da
parte do município é cada um por si e deus contra todos, ou a favor. Porque a
cultura é turismo, ou patrimônio histórico, fora isso quase nada.
Patrimônio
histórico também faz parte da cultura, mas a cultura não está parada, ela é
dinâmica como mecanismo adaptativo e cumulativo. Esses espaços são essenciais, mas se não forem utilizados de forma dinâmica eles serão apenas paisagem e nunca chegarão a ser cultura.
Tomamos Florianópolis, por exemplo, existem os espaços históricos, TAC,
Teatro da Ubro, Forte Santa Bárbara, entre outros, que são gerenciados pela
Fundação Franklin Cascaes.
Ela procura estabelecer uma agenda de eventos,
trazendo recursos para os promotores da cultura e para o município e, o mais importante, disponibilizando cultura para a população.
Assim a cultura anda, assim a cultura existe.
Em São José, mesmo que não tenhamos tantos espaços existem alguns, como
o Theatro Adolpho Melo, que é marginalmente utilizado, conforme você pode
conferir aqui (ultimo evento em maio).
Além disso, a Escola de Oleiros e a Biblioteca Municipal
Professora Albertina Ramos de Araújo poderiam ser utilizados de forma dinâmica,
com exposições itinerantes, pequenos concertos, etc.
Poderiam ser criados muitos outros, as praças públicas poderíam ser espaço de eventos culturais, afastando a criminalidade, proporcionando momentos agradáveis, mas isso se houvesse vontade.
A cultura
existe em São José, um povo não vive sem cultura, mas tanto os artistas quanto os
expectadores vão para onde existe espaço, Florianópolis, ou outros lugares.
É preciso movimentar-se, porque a cultura em São José está parada.
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