Onde estão os R$30 milhões dos Servidores de SJ?
A São José Previdência sofreu um desfalque de cerca de R$ 30 milhões em títulos públicos, durante o período em que a instituição era presidida por Agostinho Pauli, .
Este fundo é o que garante a aposentadoria do servidor municipal de São José.
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Todo mês 11% do salário do servidor municipal é descontado pela prefeitura, valor que é direcionado para a Autarquia São José Previdência e era investido em títulos públicos que segundo Sílvio Manuel da Silva, diretor administrativo na época, seria a forma mais segura de investimento.,“Estavam rendendo no mercado R$ 1,4 milhão todo semestre, até que os administradores dessa empresa se acharam no direito de negociar os títulos que correspondem a R$ 30 milhões e perderam tudo”, conta Silva.
Embora tenha sido desviada uma grande quantia, o ex-presidente da São José Previdência afirmou não ter motivo para pânico. A Previdência vai continuar pagando normalmente o salário dos servidores aposentados.
Este dinheiro desviado não fará com que o benefício atrase, não por agora. De acordo com Pauli se este dinheiro não for recuperado em 20 anos a previdência ficará em déficit. “Nós pagamos um salário mínimo para nossos colegas e levaram esse dinheiro”, declara Silva. Isto afetaria cerca de três mil funcionários municipais.
Conforme o vereador Battisti, relator da CPI que investigou o caso, o documento que repassava a custódia dos R$30 milhões nunca foi apresentado e possivelmente nem existe. Isso representa um grave ato de improbidade administrativa, visto que não há comprovação do vínculo da autarquia com a instituição financeira Atrium para custodiar os recursos dos servidores de São José.
Além disso, o Vereador afirmou que uma auditoria anterior a CPI, já apontava uma série de irregularidades na autarquia, as quais não foram tornadas públicas e nem houve providências a respeito.
O Ministério Público de Santa Catarina instaurou procedimento para analisar possível impropriedade administrativa por parte da diretoria da Previdência de São José. Os recursos, na ordem de 29.360 notas do Tesouro Nacional que revertidas somam R$ 30 milhões, foram aplicados por intermédio da corretora paulista em 2008.Conforme o vereador Battisti, relator da CPI que investigou o caso, o documento que repassava a custódia dos R$30 milhões nunca foi apresentado e possivelmente nem existe. Isso representa um grave ato de improbidade administrativa, visto que não há comprovação do vínculo da autarquia com a instituição financeira Atrium para custodiar os recursos dos servidores de São José.
Além disso, o Vereador afirmou que uma auditoria anterior a CPI, já apontava uma série de irregularidades na autarquia, as quais não foram tornadas públicas e nem houve providências a respeito.
Veja como foi a CPI que apurou os destinos dos R$30 milhões de reais, que eram dos servidores do Município de São José.
Até agora, ao que tudo indica, nenhum processo judicial foi aberto.
Fontes: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/noticia/2011/12/servidores-de-sao-jose-devem-protestar-contra-rombo-de-r-30-milhoes-na-previdencia-3589000.html
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