Construção Civil, A Inimiga da população?
Atualmente se vive um problema sério de qualidade de vida nas cidades.
Em 2012 o Sinduscon, Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Grande Florianópolis foi a instituição responsável pela contratação/divulgação da pesquisa eleitoral uma semana antes do pleito. Nesta pesquisa a Prefeita Adeliana Dal Pont apareceu com grande vantagem.
Em 2012 o Sinduscon, Sindicato das Indústrias da Construção Civil da Grande Florianópolis foi a instituição responsável pela contratação/divulgação da pesquisa eleitoral uma semana antes do pleito. Nesta pesquisa a Prefeita Adeliana Dal Pont apareceu com grande vantagem.
Assumido o governo a Prefeita tentou nomear pessoas com um perfil técnico para todas as pastas, inclusive a que cuida da concessão de alvarás. Contudo logo ela viu a Secretária de Serviços Públicos "travada", ou seja, diversos alvarás para a construção "atrasados". A pressão foi grande para trocar o secretariado.
Dessa forma a Prefeita nomeou o vereador eleito Michel Schlemper para a pasta. O secretário em pouco mais de 30 dias zerou a quantidade de alvarás parados na secretaria. Eficiência?
É o que a população se pergunta parada no trânsito, nas filas, na falta de água, luz, tão frequentes nas comunidades de alta densidade populacional do município.
É o que a população se pergunta parada no trânsito, nas filas, na falta de água, luz, tão frequentes nas comunidades de alta densidade populacional do município.
Qual é a prioridade, a construção ou o planejamento? O desenvolvimento econômico ou a qualidade de vida?
É difícil pensar em agilidade sem planejamento.
De fato, se a administração passada foi marcada por disparates relacionados à Construção Civil como a permuta de área pública para a construção da Policlínica de Barreiros (inoperante), as alterações constantes no zoneamento da cidade beneficiando a verticalização em locais sem infraestrutura e a Grande Obra Privada, que foi divulgada como se fosse pública (Continente Park).
A atual gestão parece pisar em ovos nos mesmos erros da gestão anterior.
A ideia do plano diretor é refazer um estudo de 2003 e submetê-lo as audiências públicas. Não há prazo nem critérios para esse debate, sendo que o prazo para reformulação do Plano Diretor já está esgotado há pelos menos 10 anos.
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