Djalma, Adeliana e o Poste
O Poste
“Até um poste ganhava do Ex-prefeito”, foi o que disse um cidadão que acompanha as políticas municipais, logo após a vitória da Prefeita.
“Até um poste ganhava do Ex-prefeito”, foi o que disse um cidadão que acompanha as políticas municipais, logo após a vitória da Prefeita.
Passado o período eleitoral, a maioria dos políticos projeta
o futuro, não o dá população, o deles mesmos.
Durante a noite ele ilumina, durante o dia ele marca território.
Gestão Djalma
- Djalma vendeu o prédio da prefeitura por R$ 14 milhões de reais.
- Djalma cedeu 75% do espaço da Praça de Barreiros para uma construtora, em troca da primeira Unidade de Pronto Atendimento 24h do município, que atuaria como policlínica com especialistas durante o dia.
- Djalma sabia das perdas da previdência do município, onde os servidores viram 11% dos seus salários mensais sumirem em aplicações criminosas (por enquanto as perdas estão em aproximadamente R$74 milhões).
A prefeitura estruturada em cima de loteamento político de cargos não conseguia fazer frente às necessidades da população( saúde, transporte, energia, água, educação, etc)Os secretários tinham pouca qualificação e vontade de fazer algo para o futuro do município, o principal era garantir a próxima eleição.
Governar significava apagar incêndio, e a maioria dos incêndios pouco
tinha a ver com a população, eram picuinhas políticas.
Enquanto isso, o poste iluminava a rua diariamente.
Gestão Adeliana
A qualidade de vida no município continuará despencando. O crescimento da região metropolitana não retrocederá. A gestão precisa de mudanças Estruturais, como bem afirmou a prefeita.
Isso significa que o município precisa de uma gestão que consiga efetuar ações que vão contra o status quo político-partidário, assim como contra algumas práticas comuns da sociedade civil.
Resumindo: medidas estruturais são em maior ou menor grau impopulares.
E é aí que o poste começa
a olhar para a Adeliana.
Se ela conseguiu avanços significativos nas áreas da cultura (Sistema Municipal de Cultura), Esporte (Bolsa atleta, transparência no repasse de recursos, e audiências em torno de um Sistema Municipal do Esporte), na área da Educação ela conseguiu executar uma série de medidas, que já eram demanda de longa data da categoria e da sociedade.
Se ela conseguiu avanços significativos nas áreas da cultura (Sistema Municipal de Cultura), Esporte (Bolsa atleta, transparência no repasse de recursos, e audiências em torno de um Sistema Municipal do Esporte), na área da Educação ela conseguiu executar uma série de medidas, que já eram demanda de longa data da categoria e da sociedade.
Por outro lado a tendência é que as demandas populares aumentem, forçando opções mais firmes em prol de mudanças estruturais na gestão. É aí que algumas opções da prefeita apontam para a continuidade do status quo.
- A prefeita que afirmou querer ser fiscalizada, retrocedeu no que tange à transparência da gestão municipal, conforme o Observatório Social de São José
- A conversa do Plano Diretor Participativo, tão avançada e acalorada em Florianópolis ainda é um mito em São José.
- A ideia de uma gestão técnica foi abandonada e duas das principais pastas foram entregues a vereadores eleitos.
- O programa Fala São José, com o intuito de ouvir a população não chegou no Sertão do Maruim e em muitos outros bairros. O diálogo com a população anda a passos lentos.
- Um Plano de Metas não foi apresentado.
As críticas ferrenhas a gestão anterior tem prazo de
validade, as escolhas são difíceis, porém necessárias. Mas a Prefeita tem três anos de gestão pela frente, não há razão para pessimismo e sim para fazer decisões e trabalhar.
Enquanto isso o poste segue firme, parado.
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